Um pouco sobre o Remembrance Day

O Dia da Lembrança (Remembrance Day), também conhecido informalmente como Dia da Papoula devido à tradição de usar uma flor artificial em sua roupa ou de colocá-la em monumentos e memoriais, é um dia especial observado principalmente nos estados membros da Commonwealth desde o final da Primeira Guerra Mundial. Ele foi criado pelo rei George V em 1919 para nos lembrarmos dos membros das forças armadas que deram as suas vidas lutando pelos seus países. 

A data escolhida para a celebração foi a do dia 11 de novembro, pois foi nesse dia que houve o fim das hostilidades da Primeira Guerra Mundial naquela data em 1918. Elas terminaram formalmente no dia 11/11 às 11 horas da manhã de acordo com o armistício assinado por representantes da Alemanha e da Entente entre 5:12 e 5:20 daquela manhã. Já a Primeira Guerra Mundial terminou oficialmente com a assinatura do Tratado de Versalhes em 28 de junho de 1919.

A tradição do dia da lembrança evoluiu a partir do dia do armistício. O primeiro dia do armistício foi observado no Palácio de Buckingham, começando com o rei George V, organizando um "banquete em homenagem ao presidente da República Francesa" durante a noite de 10 de novembro de 1919. O primeiro dia oficial do armistício foi realizado posteriormente nos jardins do Palácio de Buckingham na manhã seguinte. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos países mudaram o nome do feriado. Os Estados membros da Comunidade das Nações adotaram o Dia da Lembrança, enquanto os EUA escolheram o Dia dos Veteranos.

A The Royal British Legion usa este dia para promover uma campanha de dois minutos de silêncio às 11h, o mesmo horário da assinatura do armistício. O intuito é que as pessoas reflitam sobre a guerra e suas consequências. 

 

Remembrance Poppy
Remembrance Poppy

A papoula (remembrance poppy) é uma flor artificial usada desde 1921 para comemorar militares que morreram durante a guerra. Representa uma popoula comum ou de campo, Papaver rhoeas. A criação da papoula de lembrança foi inspirada no poema "In Flanders Fields", escrito durante a Primeira Guerra Mundial.

Nos Campos de Flandres (In Flanders Fields)

Nos campos de Flandres, as papoulas sopram
Entre as cruzes, linha na linha
Isso marca nosso lugar; e no céu
As cotovias, ainda bravamente cantando, voam
Escasso ouviu em meio às armas abaixo

Nós somos os mortos, dias curtos atrás
Nós vivemos, sentimos o amanhecer, vimos o brilho do Sol
Amamos, e fomos amados, e agora nós mentimos
Nos campos de Flandres, nos campos de Flandres
E agora nós estamos deitados nos campos de Flandres

Aceite nossa briga com o inimigo
Para você de mãos falhas nós jogamos
A tocha; ser seu para mantê-lo alto
Se você quebrar a fé com a gente que morre
Nós não vamos dormir, embora as papoulas cresçam
Nos campos de Flandres, nos campos de Flandres

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